Eixos Temáticos de Pesquisa e Extensão

Eixos Temáticos de Pesquisa

O NEA atualmente vem reestruturando sua atuação na área ambiental, buscando desenvolver pesquisas que abarquem a atuação nos seguintes eixos temáticos: ciência cidadã, saneamento ambiental, monitoramento e gestão ambiental, mapeamento de conflitos e análise e avaliação de políticas, planos, programas e instrumentos de gestão na área ambiental

Os eixos temáticos sobre pesquisa atualmente são:

Monitoramento Ambiental a partir da Ciência Cidadã

Projeto de Pesquisa: Monitoramento hidroambiental na RIDE-DF a partir do enfoque de análise da Ciência Cidadã.

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo geral analisar e validar métodos de monitoramento dos recursos hídricos e das condições de preservação das bacias hidrográficas com base na participação social e no monitoramento a partir da Ciência Cidadã. Como objetivos específicos, o projeto de pesquisa se propõe: i) Analisar a produção científica sobre o monitoramento da qualidade da água a partir da ciência cidadã em ambientes aquáticos brasileiros; ii) Avaliar os resultados obtidos no monitoramento da qualidade da água pela abordagem da ciência cidadã; iii) Desenvolver protocolo de segurança para os trabalhos de monitoramento da qualidade da água pela abordagem da ciência cidadã. iv) Desenvolver métodos e tecnologias para o aprimoramento do monitoramento da qualidade da água pela abordagem da ciência cidadã no Brasil.
Coordenador: Ricardo Tezini Minoti

Saneamento Ambiental

– idem

Mapeamento de Conflitos

Projeto de Pesquisa: Mapeamento de conflitos ambientais na RIDE-DF.

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo geral analisar métodos de monitoramento e validação dos conflitos ambientais existentes na área da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE-DF) Como objetivos específicos, o projeto de pesquisa se propõe: i) Analisar os métodos de identificação e monitoramento dos conflitos ambientais; ii) Avaliar os métodos de validação dos conflitos ambientais; iii) Desenvolver protocolo para a identificação e a validação de conflitos ambientais na área da RIDE-DF. iv) Realizar o mapeamento qualitativo dos conflitos ambientais na RIDE-DF no período de 2024-2028.
Coordenador: Ricardo Tezini Minoti

Políticas Ambientais

Projeto de Pesquisa: Avaliação e Análise de Política, Planejamento e Instrumentos de Gestão Ambiental

O presente projeto de pesquisa tem por objetivo geral analisar e avaliar as diferentes políticas públicas e privadas referentes a políticas, programas, planejamento e instrumentos de gestão ambiental do país ao longo de toda sua história. Como objetivos específicos, o projeto de pesquisa se propõe: i) Avaliar e/ou analisar o contexto histórico de formação e desenvolvimento das instituições que atuaram e atuam no desenvolvimento da política ambiental brasileira; ii) Analisar e/ou avaliar a evolução da descentralização, participação e cooperação da gestão ambiental brasileira; iii) Analisar e/ou avaliar a evolução dos diferentes instrumentos de gestão ambiental brasileiros. Iv) analisar/avaliar o posicionamento dos diferentes atores ao longo de todo o processo de política ambiental e sua implantação; v) avaliar/analisar o impacto dessas políticas e instrumentos no plano nacional e internacional e sobre as diferentes políticas públicas setoriais.
Coordenador: Fernando Paiva Scardua

Projeto de Pesquisa: Avaliação de Políticas Florestais

O projeto de pesquisa tem por objetivo analisar e avaliar as organizações, políticas públicas ambientais e florestais e os diferentes instrumentos de gestão ambiental e florestal utilizados pelo Brasil e diferentes estados da federação. Procura ainda, analisar e comparar diferentes experiências nacionais e internacionais utilizadas na elaboração e implantação da política florestal, bem como a avaliação da regulação e governança florestal utilizados para gerir e definir políticas florestais no Brasil.
Coordenador: Fernando Paiva Scardua

No passado o NEA desenvolveu os seguintes projetos de pesquisa:

PeríodoTítulo do ProjetoBreve descriçãoEquipe
2003 – atualCiclo do carbono por sensoriamento remotoO presente projeto visa o desenvolvimento e validação de índices espectrais desenvolvidos para avaliar o sequestro florestal de carbono, bem como os fluxos de dióxido de carbono na coluna de ar adjacentes aos alvos imageados por diversos sistemas sensores multi e hiperespectrais da faixa refletida e emitida do espectro óptico, nos diversos domínios morfoclimáticos brasileiros. Além disso, o projeto visa verificar as relações desses processos com interferências antrópicas no ciclo do carbono e dos impactos da remoção de vegetação, como quando da ocorrência de desmatamentos, de incêndios florestais, bem como a formação de ilhas urbanas de calor e domos urbanos de CO2 Coordenador : Gustavo Macedo de Mello Baptista –
Equipe:
Suzy Cristina Pedrosa da Silva
2016-2022As metrópole e o direito à cidade: conhecimento, inovação e ação para o desenvolvimento urbano (2015-2020) financiado pelo INCT – MCTI/CNPQ/CAPES/FAPS/ nº  16/2014;O presente projeto tem como objetivos principais: (i) Contribuir para colocar a questão do desenvolvimento urbano no centro do debate sobre desenvolvimento nacional reconhecendo a importância da dinâmica urbana-metropolitana como elemento crucial para pensar o passado, o presente e o futuro da nação brasileira; (ii) identificar mecanismos produtores de bloqueios e avanços no bem-estar urbano, na sustentabilidade ambiental e na superação das desigualdades sociais; (iii) desenvolver uma teoria na escala metropolitana, mobilizando conhecimentos disciplinares particulares, e metodologias de pesquisa visando contribuir para a constituição de uma plataforma de conhecimento sobre o tema urbano-metropolitano; e produzir subsídios visando contribuir coma formação de políticas públicas e novos padrões de governança metropolitana fundadas na justiça social e na democraciaLuiz César de Queiroz Ribeiro –
Equipe:
Rômulo José da Costa Ribeiro – Integrante / Gustavo Macedo de Mello Baptista – Integrante / / Juciano Martins Rodrigues – Integrante / Orlando dos Santos Júnior – Integrante / Sérgio de Azevedo – Integrante / Luciana Correa do Lago – Integrante / Maria do Livramento Clementino – Integrante / José Júlio Ferreira Lima – Integrante / Jupira Gomes de Mendonça – Integrante / Rosa Moura – Integrante / Marcelo Gomes Ribeiro – Integrante / Frederico Rosa Borges de Holanda – Integrante.
2016-2020Direito a cidade e mobilidade urbana, protocolo nº 1027.56.30104.07042016, submetida ao Edital 03/2016 – Demanda espontânea da FAP foi habilitado, seguindo para as etapas seguintes de análise e julgamento de mérito técnico-científicoA presente proposta de trabalho tem como foco responder às seguintes perguntas? Que tipo de sociedade urbana seremos capazes de construir no futuro, aproveitando os impactos positivos decorrentes do período de inflexão econômica e urbana que o Brasil atravessa nos últimos 20 anos? Que obstáculos societários, ambientais e políticos devemos enfrentar para transformar as nossas metrópoles em ativos fundamentais para assegurar o nosso desenvolvimento como nação próspera, democrática, justa e sustentável? Que desafios devemos conhecer para aproveitarmos as oportunidades criadas com o crescimento econômico e diminuição das desigualdades, com a consolidação democrática e a transição urbana para superarmos o modelo excludente, segregador social e espacialmente dilapidador da natureza? Nesse contexto, o presente projeto tem como objetivos principais: (i) Contribuir para colocar a questão do desenvolvimento urbano no centro do debate sobre desenvolvimento regional e nacional reconhecendo a importância da dinâmica urbana-metropolitana como elemento crucial para pensar o passado, o presente e o futuro da nação brasileira; (ii) identificar mecanismos produtores de bloqueios e avanços no bem-estar urbano, na sustentabilidade ambiental e na superação das desigualdades sociais; (iii) desenvolver uma teoria na escala metropolitana, mobilizando conhecimentos disciplinares particulares, e metodologias de pesquisa visando contribuir para a constituição de uma plataforma de conhecimento sobre o tema urbano-metropolitano.Coordenador: Gustavo Macedo de Mello Baptista
Equipe: Frederico Rosa Borges de Holanda; Rômulo José da Costa Ribeiro; Valério Augusto Soares de Medeiros
Impactos de megaeventos esportivos: copa de 2014 e olimpíadas de 2016 Coordenador: Rômulo José da Costa Ribeiro
2013-2015Avaliação do desenvolvimento edáfico e ecológico de jazidas revegetadas com lodo de esgoto no Distrito FederalA reconstrução de solos requer a incorporação de grande quantidade de matéria orgânica ao substrato minerado e a utilização de lodo de esgoto tem sido a solução dada aos substratos minerados no Distrito Federal – DF. O estabelecimento rápido de uma cobertura vegetal é o resultado mais visível da prática de se incorporar lodo de esgoto aos substratos minerados no DF. Entretanto, uma avaliação da qualidade desses solos reconstruídos, da sustentabilidade ecológica, do desenvolvimento pedológico e do de risco ambiental dessa prática são necessárias à evolução do tema. Este projeto visa avaliar o estado dos substratos revegetados no Distrito Federal. Levantamento da flora espontaneamente estabelecida nas jazidas e avaliações de atributos químicos, físicos, biológicos e mineralógicos serão usados na construção de indicadores de evolução e qualidade dos solos reconstruídos.Coordenador: Rodrigo Studart Corrêa
Equipe: Gustavo Macedo Baptista; Edilson Bias; Murilo G Torres; Douglas Josá da Silva; Silva, Lucas de Carvalho Ramos; Eduardo Gomes Gonçalves; Éder de Souza Martins
2014-2016Antropossolos decapíticos – avaliação do desenvolvimento edáfico e ecológico de solos reconstruídos com lodo de esgoto em áreas mineradas no distrito federal;Imagens de satélite revelam a existência de mais de 250 minerados no Distrito Federal (DF) que não foram recuperados e representam um passivo acumulado de até meio século. A mineração deixa à superfície um material exposto que varia de acordo com o local e, de um modo genérico, é denominado substrato. Substratos minerados apresentam atributos muito diversos daqueles presentes em solos e não são materiais apropriados ao desenvolvimento vegetal e de outras formas de vida. Sem a intervenção humana, sucessões ecológicas que ocorrem sobre substratos expostos pela mineração podem levar séculos para estabelecer uma cobertura vegetal e jamais atingir uma comunidade ecológica semelhante àquela que existia antes do distúrbio. A solução encontrada para abreviar o tempo de sucessão em áreas mineradas tem sido a revegetação dos materiais expostos pela lavra. Horizontes expostos pela mineração são atualmente conhecidos como antropossolos decapíticos e a reconstrução de um ambiente edáfico que suporte a vegetação nesses horizontes requer a incorporação de matéria orgânica e de nutrientes. Por causa de restrições sanitárias associadas ao uso agrícola, lodos de esgoto domésticos têm sido utilizados com sucesso na revegetação de substratos minerados no DF desde 1994. O estabelecimento rápido e espontâneo de uma cobertura vegetal é o resultado mais visível da prática de se incorporar entre 100 e 200 t ha-1 de lodo de esgoto aos substratos minerados no DF. Após duas décadas dessa prática, a avaliação da qualidade dos solos reconstruídos com lodo de esgoto, com respeito ao desenvolvimento pedológico, atributos biogeoquímicos, sustentabilidade ecológica e possíveis riscos ambientais, é necessária à evolução do tema. A qualidade de um solo nativo, florestal, agrícola ou reconstruído é resultado de um conjunto de fatores químicos, físicos e biológicos que interagem no espaço e no tempo. Assim, este projeto visa avaliar o estado desses antropossolos, utilizando uma cronossequência de áreas revegetadas para quantificar benefícios e avaliar riscos da recuperação de áreas mineradas com o uso de lodo de esgoto. Levantamentos da flora espontaneamente estabelecida nas jazidas e avaliações de atributos químicos, físicos, biológicos e mineralógicos serão usados na construção de indicadores de evolução e qualidade dos solos reconstruídos. A partir dos resultados obtidos, serão propostas eventuais mudanças desse manejo..Coordenador: Rodrigo Studart Corrêa
Equipe: Gustavo Macedo de Mello Baptista; Éder de Souza Martins; Edilson de Souza Bias; Douglas José da Silva;Benício de Melo Filho; Murilo Gomes Torres; Alexander Paulo do Carmo Balduíno; Lucas de Carvalho Ramos Silva ; Eduardo Gomes Gonçalves

Projetos de Extensão

O NEA organizou e participou de inúmeros eventos, cursos, palestras e projetos de extensão:

Projetos:

Metodologia para avaliação de situações de risco para populações vulneráveis relacionadas à precariedade do acesso ao saneamento básico no DF

Apresentação da palestra no 4º Colóquio promovido pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas Colaborativas com Povos Indígenas, Comunidades dos Quilombos e Povos e Comunidades Tradicionais (LAEPI) do Departamento de Estudos Latino-Americanos – ELA da Universidade de Brasília – UnB.

Apresentação de uma mesa redonda sobre “Ciência Cidadã no monitoramento das águas superficiais na área Metropolitana de Brasília, coordenada pela profª Ariuska Amorim durante a Semana de Extensão Universitária de 2022 na UnB.

Ciência Cidadã no monitoramento das águas superficiais na área metropolitana de Brasília – conquistas e desafios. Evento coordenado pelo prof. Ricardo Minoti durante a Semana de Extensão Universitária de 2022 na UnB.

Saneamento Rural projeto de extensão coordenado pelo prof. Fernando Scardua em 2021.

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